E aprendemos a nadar também comendo vivos muitos lambaris. Diziam que isso - engolir lambaris vivos - tornava-nos nadadores. Naquele poço, passamos muitas tardes agradáveis, levamos muito caldo (brincadeira de um afogar o outro, quando distraído), gastamos mais um pouco a alegria de uma infância pobre, sofrida, mas livre. Ah, sim: e nenhum de nós se tornou exímio nadador, engolindo os pobres lambarizinhos.
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